Dj Shadow... Dj Shadow... Dj Shadow... Será que é preciso dizer mais alguma coisa acerca deste monstro da produção e turntablism? Talvez seja melhor para os que começaram a conhecer esta cultura indie. Bem, vou deixar por aqui um dos seus belíssimos trabalhos, um álbum que te irá prender aos teus headphones ou às colunas de som, dependendo de onde te encontres... Bah, Endtroducing... é o nome do trabalho (data de 1996!) que o projectou para a plataforma onde o homem se encontra (pelos vistos tem um pequeno lugar no livro do Guiness), pois foi feito inteiramente a partir de simples samples, pois ele diz que Endtroducing... é um tributo à cultura do vinil. Pois é melhor pores este álbum no teu leitor (de cds ou de mp3) e ouvires do princípio ao fim, é mesmo uma relíquia, e quando passares numa loja fnac já sabes, comprar é obrigatório, pois o preço anda à volta de 12€, talvez nem tanto (a menos que adquirires a edição de luxo, como eu fiz).
1. Best Foot Forward
2. Building Steam With a Grain of Salt
3. The Number Song
4. Changeling
5. What Does Your Soul Look Like (Part 4)
6.
7. Stem/Long Stem
8. Mutual Slump
9. Organ Donor
10. Why Hip Hop Sucks In '96
11. Midnight in a Perfect World
12. Napalm Brain/Scatter Brain
13. What Does Your Soul Look Like (Part 1-Blue Sky Revisit)
Tem um belo proveito desta pérola, que eu bem tive e continuo a ter!
A one two three four five, break down baby
Just a lil' flava.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
domingo, 18 de novembro de 2007
Lupe Fiasco - Superstar
E hoje deixo-vos com o single de Lupe Fiasco, mas deixou-me um pouco a desejar, não sei porquê, pois a minhas expectativas sobre Lupe são elevadas graças a Food and Liquor. Superstar é o nome do single do antecipado álbum The Cool, que conta com Matthew Santos. Esta dupla já não me é estranha, pois Santos já tinha participado em American Terrorist, uma das minhas faixas favoritas em Food and Liquor. Sinceramente sinto mais Dumb it Down do que Superstar, mas não nada do outro mundo.
Mas não vou julgar já o Lupe e dizer que The Cool possa virar um fiasco... Mas logo tirarei as minhas conclusões a 18 de Dezembro, data que sairá este trabalho. Agora vê se não me desiludes.
1. Superstar (Radio Edit), com Matthew Santos
2. Superstar (Radio Version), com Matthew Santos
3. Superstar (Instrumental)
4. Dumb it Down (Radio Version)
5. Dumb it Down (Explicit)
6. Dumb it Down (Instrumental)
E Superstar tem direito a vídeo, podem vê-lo aqui abaixo, mas o estilo é bastante diferente do que Lupe nos tem habituado.
Lupe, espero que isto não passe dum simples momento, tenho-te em alta consideração.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Tonedeff - Archetype
Boas! E como hoje sobrou algum tempo para mim, vim deixar algum conhecimento por cá. O trabalho que vos vou apresentar hoje é de Tonedeff: Archetype.
Bem, Tonedeff foi-me apresentado pelos Cunninlynguists, mais propriamente no som "The Gates" no álbum A Piece of Strange (só por acaso tenho o original e digo-vos para fazerem o mesmo, vale mesmo a pena), e deixa-me dizer que Tonedeff esteve à altura, e foi por isso que me despertou o interesse.
E agora voltando a Archetype... É um álbum muito bom, de uma audição agradável e bem podem contar com uma escrita afiada, como em Politics, bem como um lado rebarbado em Pervert (sinceramente, haverá algum gajo [heterossexual] que nunca tivesse pelo menos um daqueles pensamentos?) ou um lado mais sério, como se pode notar em Masochist.
Sem mais demoras nem mais suspense, deixo-vos o link deste belo trabalho.
Bem, Tonedeff foi-me apresentado pelos Cunninlynguists, mais propriamente no som "The Gates" no álbum A Piece of Strange (só por acaso tenho o original e digo-vos para fazerem o mesmo, vale mesmo a pena), e deixa-me dizer que Tonedeff esteve à altura, e foi por isso que me despertou o interesse.
E agora voltando a Archetype... É um álbum muito bom, de uma audição agradável e bem podem contar com uma escrita afiada, como em Politics, bem como um lado rebarbado em Pervert (sinceramente, haverá algum gajo [heterossexual] que nunca tivesse pelo menos um daqueles pensamentos?) ou um lado mais sério, como se pode notar em Masochist.
Sem mais demoras nem mais suspense, deixo-vos o link deste belo trabalho.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Azagaia e Valete - Alternativos
E quem é que já tinha saudades de um dos nomes mais pesados do Rap nacional? Ah pois, Valete está de volta numa participação de um rapper moçambicano, Azagaia, que eu desconheço por completo. Alternativos, o nome do som, conta com a produção de Raze, só um dos produtores portugueses com enorme talento, é absolutamente fora de série, muito bom em termos de qualidade, rima, flow e instrumental.
"Vim para salvar a tua vida sem pedir nada em troca!"
Bota o som no teu deck!
-> Azagaia e Valete - Alternativos (produção de Raze)
Pega nesta faixa e gira pelo teu pessoal
"Vim para salvar a tua vida sem pedir nada em troca!"
Bota o som no teu deck!
-> Azagaia e Valete - Alternativos (produção de Raze)
Pega nesta faixa e gira pelo teu pessoal
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Missed me? Guess what, I'm back!
Ah pois, fez hoje um mês que escrevi por aqui qualquer coisa... A universidade consome bastante tempo, mas já tenho uma cadeira feita, o que até é reconfortante. Mas adiante... Hoje trago-vos um post alongado para compensar o tempo perdido, em que vão ter o prazer de encontrar algum downtempo e hip-hop finest do Japão, americano e nacional.
E como o que é nacional é sempre bom, vou começar com o álbum do Pulso, um artista que eu conheci (ainda que indirectamente) através da Matarroa (para quem não sabe, é uma editora portuguesa com residência em Matosinhos, mais propriamente em Sra da Hora). Bem, eu não conheço o background do Pulso, mas posso adiantar que é amigo do Stray, membro do Clã da Matarroa... Adiante, o trabalho deste artista é intitulado Circo Qwerty, cujo single (acho eu que é um single, foi o primeiro som que encontrei no myspace do Pulso) é Ser Nerd É Fixe, com a participação de Halograma (Stray e Nerve), e acho que o nome diz tudo, eles são os nerds mais à frente. O tema é bem sólido, como o conteúdo de todo o álbum, que está disposto à tua disposição gratuitamente na net, basta clicares AQUI!
Começando com a Exponencial... Foi um trabalho que eu descobri por simples acaso, mas valeu bastante a pena, pois as batidas são fenomenais, o background é bastante relaxante e ajudou-me a descontrair para poder fazer o meu exame de Geometria Descritiva em condições (que eu passei, obviamente). E bem, em Collapsing Culture (o título do álbum, by the way), destaco as faixas de Aether216 e de A.M. Architect, estes dois abusam completamente nas produções! Mas resumindo, este trabalho é um daqueles desconhecidos mas com um talento e exponencial bastante grande! Aconselho-te a escures.
E como o que é nacional é sempre bom, vou começar com o álbum do Pulso, um artista que eu conheci (ainda que indirectamente) através da Matarroa (para quem não sabe, é uma editora portuguesa com residência em Matosinhos, mais propriamente em Sra da Hora). Bem, eu não conheço o background do Pulso, mas posso adiantar que é amigo do Stray, membro do Clã da Matarroa... Adiante, o trabalho deste artista é intitulado Circo Qwerty, cujo single (acho eu que é um single, foi o primeiro som que encontrei no myspace do Pulso) é Ser Nerd É Fixe, com a participação de Halograma (Stray e Nerve), e acho que o nome diz tudo, eles são os nerds mais à frente. O tema é bem sólido, como o conteúdo de todo o álbum, que está disposto à tua disposição gratuitamente na net, basta clicares AQUI!
-Stray
Nem todos conhecemos um palhaço de quem ninguém se ri. Em boa verdade, quase ninguém conhece um palhaço do qual ninguém se ri. Mas eles existem, ou, pelo menos, existe um. Já me falaram dele, estou certo. Ele é o Pulso e tu não o conheces. Já te cruzaste com ele na rua, já lhe pediste lumes ou talvez já tenhas falado com ele, mas provavelmente não te recordas disso. Dizem que o melhor humor se esconde nas sombras e a sombra do Pulso está perfeitamente consciente disso.
É por isso que, à noite, ela vagueia sozinha e vai montando o seu circo. O seu Circo Qwerty...onde os peluches são bombas e o sol é escuro, onde ser estranho é um sinal de estatuto e onde os espelhos não reflectem porque isso seria simples demais...aqui cada um pinta o que quer ver e o preço por uma viagem exactamente como se desejar, seja aos cantos mais escondidos ou ao sítios mais improváveis, é a solidão. É um bom negócio, se pensares nisso...porque ninguém mais quer ir exactamente onde tu queres, os outros só incomodam. Um palhaço pode rir sozinho, pode fazer um triunfal número de comédia mesmo que não exista uma plateia para o aplaudir.
Boca muda. Ninguém o ajuda. O Pulso apresenta...
- Intro
- O Palhaço de Quem Ninguém Se Ri
- Sol Escuro (scratch de dj SlimCutz)
- Crónicas da Minha Sombra
- Ser Nerd É Fixe (com Halograma e scratch de dj SlimCutz)
- Peluche
Começando com a Exponencial... Foi um trabalho que eu descobri por simples acaso, mas valeu bastante a pena, pois as batidas são fenomenais, o background é bastante relaxante e ajudou-me a descontrair para poder fazer o meu exame de Geometria Descritiva em condições (que eu passei, obviamente). E bem, em Collapsing Culture (o título do álbum, by the way), destaco as faixas de Aether216 e de A.M. Architect, estes dois abusam completamente nas produções! Mas resumindo, este trabalho é um daqueles desconhecidos mas com um talento e exponencial bastante grande! Aconselho-te a escures.
Exponencial presents... Collapsing Culture
- Renascent (Aether216)
- Little Prince (Theory of Everything)
- Portrait (Darby)
- Fall From Grace (Mnolo)
- Upon (A.M. Architect)
- Ciudad del Leche (Darby)
- The Abyss (Mnolo)
- Quality Television (Darby)
- Backpack (Theory of Everything)
- The Birth (Mnolo)
- The Antidote (Aether216 Remix) (Reader)
- Memoir of Nova (Aether216)
- - (A.M. Architect e Worth)
- True Love (Theory of Everything)
- Take 4 (A.M. Architect)
- Fedora (Darby)
- The Acension (Mnolo)
- Many Colored Days (Darby)
- Lullaby No. 5 (Theory of Everything)
- What If (A.M. Architect)
Yppah - You are Beautiful at all Times
E agora, vou-vos falar de um trabalho que eu ultimamente não me tenho de fartado de ouvir: Razah's Ladder, de Hell Razah (Wu-tang Clan back in the building!) e Blue Sky Black Death (dupla de produção Kingston e Young God). Saiu a pouco em Outubro (dia 23, se não me engano) pela Babygrande e... damn, não tenho palavras para descrever o álbum... Produções divinais, as participações não desiludem e Razah Rubik's? Pure faya, o homem dá-lhe tanto no microfone! Eu quase que me apago com "The Cube", para mim é a que mais se sobressai, mas Razah's Ladder até apresenta um certo equilíbrio, não havendo grande "diferença" de faixa para faixa, facilitando a sua audição. Altamente recomendável, é o que vais dizer depois de escutares isto!
- Ending With You
- I'll Hit the Breaks
- Again With the Subtitles
- The Subtitles That Count
- What's the Master?
- In Two, The Weakly
- Almost in That Category
- Good Like That
- Cannot See Straight
- In My Drink
- Longtime
E agora, vou-vos falar de um trabalho que eu ultimamente não me tenho de fartado de ouvir: Razah's Ladder, de Hell Razah (Wu-tang Clan back in the building!) e Blue Sky Black Death (dupla de produção Kingston e Young God). Saiu a pouco em Outubro (dia 23, se não me engano) pela Babygrande e... damn, não tenho palavras para descrever o álbum... Produções divinais, as participações não desiludem e Razah Rubik's? Pure faya, o homem dá-lhe tanto no microfone! Eu quase que me apago com "The Cube", para mim é a que mais se sobressai, mas Razah's Ladder até apresenta um certo equilíbrio, não havendo grande "diferença" de faixa para faixa, facilitando a sua audição. Altamente recomendável, é o que vais dizer depois de escutares isto!
Blue Sky Black Death & Hell Razah - Razah's Ladder
- Elevation
- Razah's Ladder
- The Cube
- Halos (com Crooked I)
- Most Merciful
- Audiobiography (com Shabazz The Disciple)
- Pray Together
- Poor Righteous Dreams
- Better Than Jewelry
- Project Prophecy (com Ill Bill e Sabac Red)
- Painted Jezebels
- Written In Blood (com Prodigal Sunn)
- Stairway to Heaven
- Sun of Man
E aqui despeço-me dos meus leitores/ouvintes com os meus votos de boas audições e um breve adeus, não sei quando vou voltar a ter uns minutos para partilhar informações de indie music. I'm out. Peace!
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